Política é coisa de profissional, e bolsonaristas de todos os rincões sabem que o símbolo da falta de profissionalismo apeou do poder, o amigo de Bolsonaro, Donald Trump, o então homem mais poderoso do planeta. Trump, ao lado do presidente brasileiro e seus filhos, preparavam o mundo para uma guinada radical à direita

O americano deu com os burros n'água em plena Pandemia da Covid 19 e a Casa Branca mudou de inquilino, quando Joe Biden, com o apoio efetivo de VIDAS NEGRAS IMPORTAM, sob o comando da negra e senadora democrata Kamala Harris, de 56 anos, disseram aos norte-americanos, brasileiros e a outros países que a nova ordem mundial exige mudanças constantes.

Donald Trump, ao ser puxado do cenário político americano com escada e tudo, deixou Bolsonaro com a broxa na mão e a vacina para administrar em um país de dimensões continentais. Registre-se, depois de 30 dias que a enfermeira negra Mônica Calazans tomou a primeira dose em São Paulo (17/1), a passos de tartaruga, o Brasil vacinou 2,5% da população, enquanto que 240 mil brasileiros perderam a vida para a doença que ameaça o mundo e mata mais de mil pessoas diariamente no país em plena campanha de vacinação. Curiosamente, ainda assim, o presidente Bolsonaro continua na liderança das pesquisas para o pleito de 2022.

O Instituto Phoenix foi para as ruas do Brasil entre os dias 9 e 14 de fevereiro em 13 estados de todas as regiões do Brasil, e identificou que Jair Bolsonaro (sem partido) continua imbatível e desafiando a oposição, inclusive tendendo a colocar no bolso e ao seu lado parte da esquerda. Seu objetivo é ganhar no primeiro turno, pois num segundo turno poderá dar chabu, principalmente se o adversário no segundo turno for o ex-juiz Sérgio Moro (sem partido).



O Instituto Phoenix ouviu 2883 eleitores entre os dias 9 e 14 de fevereiro, cuja margem de erro é de 3% para mais ou para menos e o índice de confiança é de 96%. Na pergunta estimulada, quando foi apresentado o disco com os principais presidenciáveis, o resultado foi o seguinte: Bolsonaro (sem partido) 31%, Sérgio Moro (sem partido) 23,1%, Ciro Gomes (PDT) 13,1%, Fernando Haddad (PT) 9,9%, Luciano Huck (sem partido) 6,2%, João Dória (PSDB) 5,9%, Nenhum 6%, Não sabe 4,8%. Na simulação de segundo turno, Bolsonaro vence todos os candidatos, com exceção do ex-juiz Sérgio Moro, que o derrota com placar de 44% contra 39% de Jair Bolsonaro.

Veja abaixo os gráficos de todos os cenários:






Entrevistado pela reportagem, o cientista político Juvenil Coelho, diretor-presidente do Instituto Phoenix, analisou o quadro para 2022 da seguinte forma: "A sucessão presidencial teve início com a eleição das duas mesas do Congresso Nacional, quando foram eleitos Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na ocasião em que o PT se uniu ao DEM de Rodrigo Maia na tentativa de emplacar Baleia Rossi (MDB) na presidência da Câmara, ficou claro que o partido de Lula, cujos senadores andam a tiracolo com Flávio Bolsonaro, às claras e na escuridão das madrugadas de Brasília, certamente indica que a guerra planejada pelos ombros estrelados do Planalto, com a orientação de Ciro Nogueira e Roberto Jefferson, será contra Moro. Este, sem falar que é candidato, tem 23,1 % na pergunta estimulada contra 31% de Bolsonaro, que é dono de uma enorme rejeição, boa parte vinda da administração conflituosa da Pandemia da Covid 19, cujos desentendimentos contra Dória e a mídia só estão começando. Na simulação de segundo turno, o juiz que colocou Lula na cadeia, sem dó e sem piedade, pontuou com 44% contra 39% do atual presidente da República ", disse Coelho.

A reportagem questionou o cientista político Juvenil Coelho, sobre o grupo político que Moro não tem e sequer tem partido para enfrentar Bolsonaro com a máquina da presidência da República, além de ter elegido os presidentes da Câmara e do Senado. O cientista argumentou sem titubear: "Embora eu reconheça que Bolsonaro seja o maior eleitor do país, Moro é um outsider imprevisível. Sabemos que ele apenas administra com muita competência o trabalho que ele fez no combate à corrupção e prendeu o maior líder político da América Latina na época e um dos maiores líderes da esquerda em todos os tempos no Planeta Terra, o ex-presidente Lula. Sem pedir votos e sem frequentar grupos políticos, ainda assim Moro tem sua própria bancada no Congresso, onde o senador e seu conterrâneo Álvaro Dias do Podemos se destaca, e o povo brasileiro o coloca como o único com possibilidades reais de impedir uma nova vitória de Bolsonaro", disse Juvenil Coelho.

Como se vê, a campanha de 2022 já está nas ruas e aos poucos vai disputando espaço na mídia com a grande preocupação dos humanos, que é a vida, sob ameaça do inimigo invisível chamado novo Coronavírus. Ao que tudo indica, a ciência, sob o comando de seus representantes que orientam governos, médicos, enfermeiros e demais trabalhadores da saúde, obviamente é a grande vedete da Pandemia da Covid 19. Sem o menor esforço para aparecer, a poderosa ciência, do alto de suas grandes descobertas que favorecem a humanidade, certamente impede políticos de angariar votos com a Pandemia. Prova disso é a briga pública do governador João Dória de São Paulo com o presidente Jair Bolsonaro. Dória não sobe nas pesquisas para presidente da República, enquanto que Bolsonaro continua com a rejeição alta e é ameaçado por um candidato que ainda não disse se topará ou não a ajudar o Brasil neste momento em que os brasileiros demonstram precisar dele!

Parte significativa do nosso povo tem o ministro Moro como a grande personalidade que teve coragem de combater um dos maiores esquemas de corrupção do mundo. Apesar de o Brasil ser a oitava economia do planeta e ser efetivamente uma das mais ricas, o nosso povo vive como os mais pobres do mundo.

A hora da decisão é agora e o povo espera que Moro não vai optar pelo muro. Mas se o ex-juiz disser sim para o povo brasileiro, Bolsonaro fará uma aliança poderosa para ganhar no primeiro turno, sem descartar partidos de esquerda, incluindo cabeças coroadas do PT!








Texto: Jornalista Walter Brito.