O senador destacou a importância da liberação das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, FNDCT, para a pesquisa de vacinas contra a covid-19

Foto: Renan Oliveira.

O projeto que prevê o desbloqueio dos recursos do FNDCT, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB/DF), foi aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro e recebeu dois vetos do presidente da república. Um deles mantém o contingenciamento (bloqueio), pelo governo federal, dos recursos do fundo que hoje somam mais de R$ 6 bilhões. Em função disso, apenas um pequeno percentual desse valor está disponível para ser aplicado em ciência, tecnologia e inovação. O objetivo de Izalci, ao apresentar esse projeto, é permitir que o total dos recursos possa ser investido em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por universidades, institutos de pesquisa e empresas do setor.


“Num momento como esse de pandemia em que precisamos de muito investimento em ciência e tecnologia para o combate à Covid-19 não tem sentido essa matéria ser vetada. A informação que tenho hoje do Ministro da Ciência e Tecnologia é de ele que já convenceu o Presidente de que nós faríamos aqui a derrubada do veto, que é de suma importância. Por isso, faço um apelo para que ela seja analisada logo e que possamos derrubar esses vetos. O Brasil precisa disso”, defendeu o senador.

Apoio
O senador Major Olímpio (PSL/SP) apoiou o pedido de Izalci afirmando que em momento de pandemia os recursos são essenciais para as pesquisas de vacinas no Brasil. Segundo destacou, o presidente da república já se manifestou, em LIVES, de forma positiva em relação à derrubada dos vetos ao projeto do fundo. Além disso, Olímpio também mencionou o empenho do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para sensibilizar o presidente Jair Bolsonaro sobre a importância da disponibilização desses recursos para o setor.

“Parabenizo o senador Izalci pela inciativa. Ele trabalhou muito por isso e esse é um trabalho pela ciência e tecnologia do Brasil. Tomara que tenhamos oportunidade e, na próxima reunião, o Congresso priorize pautar os vetos a essa matéria que é fundamental. O Congresso Nacional não vai faltar a essa iniciativa, mas certamente o próprio presidente já repensou essa decisão em sintonia com o parlamento”, avaliou o senador.