Alguns pacientes podem desenvolver um quadro mais grave no segundo contágio pelo novo coronavírus



Não é porque uma pessoa já teve covid-19 que ela deve relaxar nos cuidados. Muito pelo contrário. A chance de reinfecção existe e a doença pode manifestar-se com sintomas muitos mais fortes em uma segunda vez. A descoberta foi feita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa (Idor).

O estudo avaliou casos de reinfecções no estado do Rio de Janeiro que mostraram que pacientes desenvolveram uma resposta corporal inflamatória mais intensa e com sintomas mais agudos em relação à primeira infecção.

De acordo com os pesquisadores, essas reinfecções não estavam ligadas a nenhuma variante do coronavírus, derrubando a crença de que o segundo contágio só ocorre por conta das novas cepas como a brasileira, a do Reino Unido e da África do Sul.

O estudo – que ainda será revisado por pares – reforça a necessidade de manutenção das medidas de prevenção ao novo coronavírus, a higiene das mãos, distanciamento social e uso de máscaras.

Sintomas para ficar atento

Sintomas mais comuns:
  1. febre
  2. tosse seca
  3. cansaço

Sintomas menos comuns:
  1. dores e desconfortos
  2. dor de garganta
  3. diarreia
  4. conjuntivite
  5. dor de cabeça
  6. perda de paladar ou olfato
  7. erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés

Sintomas graves:
  1. dificuldade de respirar ou falta de ar
  2. dor ou pressão no peito
  3. perda de fala ou movimento

Procure atendimento médico imediatamente se tiver sintomas graves. Sempre ligue antes de ir ao médico ou posto de saúde, clínicas ou hospitais.

Em média, os sintomas aparecem após 5 ou 6 dias depois de ser infectado com o vírus. Porém, isso pode levar até 14 dias.