O segundo, dos 13 e-books, resgata a história do primeiro e único Arranjo do estado de São Paulo

Para registrar e disseminar a experiência dos Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) em funcionamento no Brasil, o Instituto Positivo publica uma série com 13 e-books que resgatam os detalhes da implantação, do crescimento e dos planos para o futuro de cada uma das iniciativas. A segunda edição apresenta a história do ADE Noroeste Paulista, atualmente formado pelos municípios: Álvares Florence, Américo de Campos, Aparecida d’Oeste, Aspásia, Cardoso, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela d’Oeste, Fernandópolis, Floreal, Gastão Vidigal, General Salgado, Guaraci, Guarani d’Oeste, Indiaporã, Jales, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Macedônia, Magda, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Monte Azul Paulista, Neves Paulista, Nhandeara, Nipoã, Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Olímpia, Ouroeste, Paranapuã, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Poloni, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Riolândia, Rubinéia, Santa Clara D’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita D’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, Santo Antônio do Aracanguá, São Francisco, São João de Iracema, São João das Duas Pontes, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Três Fronteiras, Turiúba, Turmalina, Urânia, Valentim Gentil e Votuporanga.

Os primeiros passos para o surgimento do único ADE no estado de São Paulo foram dados em agosto de 2009 com a participação de 15 municípios. A partir da constituição do Arranjo, as decisões passaram a ser coletivas e democráticas e os encaminhamentos decididos pelo grupo. Todos os municípios, independentemente do tamanho, passaram a ter igual direito de voto. O ADE Noroeste Paulista cresceu e agora conta com 65 municípios que, liderados por um Comitê Gestor, definiram como propósitos fortalecer o Regime de Colaboração entre os municípios e junto ao estado e à União; facilitar a troca de experiências educacionais, além de otimizar recursos públicos com foco em melhores resultados para todos.

Com a participação de todos os Dirigentes Municipais de Educação foram traçadas metas para o Arranjo, entre elas: construir o Plano Regional da Primeira Infância; melhorar os resultados de aprendizagem e, consequentemente, elevar os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) nos municípios do território; e construir o Currículo Regional. Ao longo dos últimos anos, os principais impactos que o trabalho colaborativo trouxe para as políticas educacionais do território são a realização de formações continuadas para todos os docentes, gestores e professores mais engajados e o aumento no resultado do Ideb, demonstrando o potencial de ganhos em escala. A média do Ideb do território, por exemplo, passou de 5,98 em 2009 para 6,9 em 2019.

Atualmente, 225 municípios brasileiros trabalham em 13 diferentes Arranjos, alcançando resultados importantes como diminuição da evasão, correção de distorção idade/série escolar, elevação do Ideb, formação continuada e aprimoramento da grade curricular. 

“Queremos apresentar o trabalho, os desafios e as conquistas dos municípios que atuam em Regime de Colaboração por meio do ADE. Esses e-books podem servir de inspiração para outras regiões implantarem o Arranjo e avançar na qualidade da educação dos municípios envolvidos. Temos histórias de sucesso para mostrar e é isso que faremos”, explica a coordenadora de Produção e Disseminação de Conhecimento e Comunicação no Instituto Positivo, Maria Paula Mansur Mäder.

O e-book que conta a experiência do ADE Noroeste Paulista pode ser baixado pelo site conteudo.instituto.positivo.com.br/ade-noroeste-paulista. O primeiro e-book foi do ADE Chapada Diamantina e Regiões. A próxima publicação será do ADE dos Guarás, no Maranhão.

 

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.

Crédito: divulgação/Instituto Positivo