O cenário pandêmico provocado pelo coronavírus abriu precedentes para o avanço de outro vírus no Brasil. A Influenza, patógeno causador da gripe, é uma infecção que ocorre principalmente no outono e inverno. Entretanto, a transmissão pode acontecer em qualquer época do ano. Nas primeiras semanas de janeiro, o Hospital Estadual de Formosa (HEF) registrou casos de pacientes com sintomas de síndromes gripais originárias de diferentes vírus, entre eles a Influenza.
A unidade hospitalar utiliza as recomendações das principais autoridades de saúde nacionais e mundiais para diagnóstico e tratamento dos pacientes com essas síndromes. Casos leves são atendidos e orientados de acordo com os sinais de gravidade apresentados, respeitando sempre o Protocolo de Manchester para realização dos acolhimentos.
Pronto atendimento
De acordo com o diretor técnico da unidade, Dr. Felipe Uchôa, casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Grave Aguda acontecem todos os anos quando as temperaturas caem em algumas regiões do país. No entanto, em 2022, a chegada do vírus Influenza coincidiu com o avanço da pandemia de Covid-19. “Por isso, tão importante quanto diagnosticar os casos de Covid-19, devemos detectar e diferenciar os tipos de síndromes”.
Nos últimos dois meses, a junta médica do HEF registrou um aumento no atendimento de pacientes com sinais clássicos de gripe como febre, tosse, dor de garganta, dores articulares e dores musculares sem nenhuma causa previamente definida.
Segundo a infectologista d, a Dra. Raquel Matias, a demanda destes casos já era esperada como em anos anteriores, no entanto, “embora a infecção causada pela Influenza não evolua para a forma grave na maioria dos casos, é importante ressaltar que o agravamento do quadro clínico necessita de internação hospitalar”.
Prevenção
A Síndrome Gripal pode ser causada por diversos vírus, incluindo o Influenza. Ele é um patógeno de fácil disseminação que atinge o sistema respiratório. O contágio acontece quando alguém fala, espirra ou tosse e as gotículas que viajam pelo ar alcançam outras pessoas.
Por isso, medidas como o uso contínuo de máscara, proteger boca e nariz ao tossir ou espirrar, realizar a higienização das mãos, manter distanciamento seguro durante conversas e evitar aglomerações são necessárias.
A infectologista lembra ainda que a maneira mais eficaz de proteção contra estas patologias é a vacinação, considerando a proteção que ela oferece diante as formas mais graves da doença.
Neste sentido, é importante destacar que ignorar sinais e sintomas causados pela gripe pode ser fatal. Isso porque, a Síndrome Respiratória Grave Aguda é a evolução do quadro clínico da Síndrome Gripal. Ela vem acompanhada de agravantes como falta de ar e pneumonias e, na maioria das vezes, se não tratada adequadamente pode trazer sérias complicações à saúde do paciente.
“Este é um período em que tratamos todos os casos de síndromes gripais, pois sabemos do potencial de contágio do vírus. Nossas equipes médicas estão trabalhando diuturnamente para atender toda a demanda de Formosa e região prestando o melhor serviço possível”, ressaltou Vânia Fernandes, diretora do HEF.
Sobre o HEF
O Hospital Estadual de Formosa foi estadualizado em abril de 2020. O processo teve início em agosto de 2019 e passou pela aprovação da Câmara dos Vereadores e da Assembleia Legislativa. O Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED assumiu a gestão, em junho, com o compromisso de ampliar o atendimento à população instalando 20 leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
As obras estão em andamento e durante o processo de regionalização a população continuará contando com os serviços de Pronto Socorro 24 horas, clínica médica, ortopedia e atendimento a gestantes. Passada a urgência da pandemia o Hospital com melhorias na infraestrutura ficará para a região, ampliando as opções de atendimento para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Assessoria de Comunicação Hospital Regional de Formosa/ Ecco Comunicação
Aline Marinho – aline@ecco.inf.br
Dario Vasconcelos – dario@ecco.inf.br
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