O infectologista do HBDF explica os benefícios e indicações da vacina influenza tetravalente (fragmentada e inativada).


Efluelda® é a mais recente arma na luta contra a gripe, especialmente desenvolvida para a população idosa com mais de 60 anos. Fabricada pela Sanofi Pasteur, esta vacina tetravalente oferece uma resposta imune aprimorada contra o vírus influenza, graças à sua concentração superior de antígenos por dose, contendo quatro vezes mais antígenos do que as vacinas tradicionais.

O médico infectologista e coordenador do Núcleo de Controle de Infecções do HBDF, Julival Ribeiro, destaca a importância dessa nova vacina, afirmando que “Efluelda® foi formulada para proporcionar uma proteção mais robusta aos idosos, que são mais vulneráveis às complicações da gripe. A maior concentração de antígenos aumenta a resposta imune, tornando-a uma opção essencial para esta faixa etária”.

“É importante observar que Efluelda® é contraindicado em pessoas com reações de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer vacina influenza ou a qualquer componente da vacina, incluindo proteínas do ovo. Além disso, seu uso é destinado apenas para adultos com 65 anos ou mais, sob recomendação médica.”

O Dr. Julival Ribeiro também enfatiza a importância de medidas preventivas adicionais, como o uso de máscaras faciais para pessoas com sintomas gripais, além de destacar a necessidade de buscar atendimento médico nas unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

“Medidas simples como lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar são fundamentais na prevenção da gripe”, acrescenta o especialista.

Para o diagnóstico da gripe, a avaliação clínica é essencial, e testes em amostras de secreções respiratórias podem ser realizados para identificar o vírus. Exames de sangue também podem ajudar a determinar o grau de infecção da pessoa.

Por fim, o infectologista ressalta a importância do tratamento precoce com antivirais para influenza, especialmente para pacientes hospitalizados, com doença grave, complicada ou progressiva, ou que apresentam maior risco de complicações da gripe.