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HCN realiza 30ª e 31ª captações de órgãos para doação

Os procedimentos foram realizados com apoio da Central Estadual de Transplantes, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

 

Imagem da equipe médica realizando captação de órgãos no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN). Unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED)

A doação só acontece com autorização da família, por isso é importante comunicar o desejo de se tornar um doador ainda em vida (Foto: Cristiano Martins/IMED)


Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, realizou na última semana a 30ª e 31ª captações de órgãos para transplante, chegando a dez procedimentos este ano.

Na nona captação foram captados rins e córneas, o doador era um homem de 23 anos. Já na décima captação, foram captados rins de uma doadora de 31 anos. Os pacientes tiveram morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei e agora os órgãos irão beneficiar pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados dão a chance de uma nova vida a outras pessoas. O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.

Os processos contaram com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes e da Fundação Banco de Olhos, que realizou o procedimento de captação juntamente com a equipe do hospital. A logística de transporte aéreo da equipe e dos órgãos foi realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO).

Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação. O HCN tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.

A vice-presidente da CIHDOTT e coordenadora de uma das UTI’s Adulto do HCN, Kellen Lopes, destaca que “a doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família”. Ela reforça que doar órgãos é um gesto de amor e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação.

A unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, se consolidou como referência em captação no estado e realizou um total de 7 procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2024. As captações foram realizadas no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes.

 

Doação de órgãos

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. Após morte encefálica, a doação só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.

A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

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